- Apenas para uso externo.

- Durante a aplicação do champô, certifique-se de que o animal não inala o Medicamento veterinário ou que este não atinge os olhos, o canal auditivo, o nariz ou a boca do animal. Na eventualidade de contacto acidental com os olhos, enxaguar com água em abundância. Em caso de ocorrência e persistência de irritação ocular, consultar um médico veterinário.

- Não permitir que o animal se lamba durante a aplicação do champô e o enxaguamento, ou antes de estar seco.

- Não foi determinada a segurança do medicamento veterinário em animais com idade inferior a cinco meses.

- Não foi determinada a segurança do medicamento veterinário para além das seis semanas de administração.

- Poderá desenvolver-se a resistência a uma determinada classe de medicamentos veterinários antimicrobianos, na sequência do uso frequente e repetido de um agente antimicrobiano da referida classe.

- Uma administração do medicamento veterinário que não esteja em conformidade com as instruções que constam do RCM é suscetível de aumentar a prevalência de bactérias resistentes à clorexidina ou induzir uma resistência na população de fungos da pele.

1 ml contém:
Substância a(s) activa(s) - Digluconato de clorexidina, solução ........ 31,2 mg (correspondente a 17,5 mg de clorexidina)

Excipientes
Ponceau 4R (E124) 2,6 microgramas; Lauril glucosídeo; Cocamidopropilbetaína; Glucono δ-lactona (para regular o pH); Água, purificada

Contra-indicações:
- Não administrar em caso de hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um do excipientes.
- O diagnóstico da Malassezia pachydermatis deverá ser baseado no exame clínico, com o despite de outras dermatoses e confirmação da presença de Malassezia pachydermatis na pele.
- Durante a gestação e a lactação, avalie o benefício/ risco. Não use em cachorros com menos de 5 meses ou por mais de 6 semanas.
 

Interações medicamentosas e outras formas de interação:
- A lavagem frequente com o champô poderá reduzir a eficácia de outros medicamentos veterinários de aplicação tópica, como por exemplo os ectoparasiticidas.
- Não existem disponíveis dados que permitam avaliar a interação com outros medicamentos veterinários de aplicação tópica.
 

Posologia e via de administração:
- Apenas de uso cutâneo.
- Administrar o champô por aplicação tópica três vezes (três sessões de tratamento) por semana durante 2 semanas e posteriormente, se necessário, duas vezes por semana durante 2 semanas e, por fim, uma vez por semana durante 2 semanas. Se necessário, pode ser necessária uma aplicação adicional em conformidade com as instruções e a avaliação do risco/benefício realizada pelo médico veterinário.
 

Conselhos utilização:
- Molhar o animal cuidadosamente com água limpa e aplicar o medicamento veterinário em vários pontos. Aplicar uma quantidade de medicamento veterinário proporcional ao peso corporal e ao comprimento do pêlo do cão, de modo a fazer espuma. Espalhar o medicamento veterinário uniformemente por toda a superfície do pêlo e assegurar-se de que aplica à volta dos lábios, sob a cauda e entre os dedos. Massajar o corpo do animal até fazer espuma e enxaguar de imediato.
- Repetir a operação uma segunda vez tal como a anterior, mas deixar atuar durante 10 minutos antes de enxaguar a pelagem com água limpa. Deixar que o pêlo do cão seque naturalmente num ambiente aquecido e sem correntes de ar.
 

Sobredosagem (sintomas, procedimentos de emergência, antídotos), (se necessário):
- Num estudo de tolerância realizado em cães aos quais foi administrada uma dose cinco vezes superior à dose terapêutica recomendada, três dias por semana durante quatro semanas consecutivas, mostrou apenas reações cutâneas ligeiras ocasionais. Tais reações foram transitórias, embora podendo durar vários dias enquanto estava em curso a lavagem com o champô. Não foi necessário qualquer tratamento específico.
 

Propriedades farmacodinâmicas:
- O digluconato de clorexidina é um agente anti-séptico do grupo das biguanidas com atividade fungicida contra leveduras, entre as quais se inclui a Malassezia pachydermatis.
- O modo de ação da clorexidina é dependente da concentração. A clorexidina altera a permeabilidade da parede celular. Em baixas concentrações, as substâncias de peso molecular reduzido vazam sem que a célula seja irreversivelmente danificada. Em concentrações mais elevadas, a clorexidina penetra na célula, causa a precipitação do citoplasma, impede a reparação da membrana e provoca a destruição da célula bacteriana.